RUA JOÃO DA MATA - O nome presta culto de saudades ao genial maestro sanjoanense João Francisco da Mata. Situa-se no bairro do Bonfin. Nome anterior: Beco do Progresso.
RUA HOMEM DE ALMEIDA - Antônio Homem de Almeida (1841-1921), patrono da rua, português, pai de Dª Antonina de Almeida Neves (Dª Sinhá Neves) e avô materno do Presidente Tancredo Neves. Trata-se da antiga rua da Lage. O caminho da rua da Lage foi aberto em 1784 pelo capitão Inácio Antônio da Cunha que a 29-7-1772, na Matriz do Pilar, casou-se com Francisca Maria de Paula, filha do sargento-mor João Rodrigues da Silva e de Maria Josefa da Conceição. O Cap. Inácio nasceu na Freguesia de S. Salvador do Fayal, Bispado de Angra, Arquipélago dos Açores. Inácio entrou na Irmandade do SS. Sacramento a 14-4-1776.
RUA INÁCIO ALVARENGA - Nome anterior: Buraquinho. A Rua tem o seu começo na Rua Santo Antônio, no local existiu a chamada Ponte de Pedra. Sob a ponte corriam as águas que vinham do Buraquinho e seguiam pela Rua Afonsina Alvarenga, em direção ao córrego do Lenheiro. A Rua que homenageia Dª Afonsina de Melo Alvarenga foi remodelada, sendo canalizadas as águas supra citadas.
RUA MAESTRO JOÃO PEQUENO - Recebeu o nome em homenagem ao maestro sanjoanense João Evangelista Pequeno (1867-1949). Em 1912 sucedeu ao maestro Martiniano Ribeiro Bastos na direção da Orquestra Ribeiro Bastos. A rua liga a Praça Embaixador Gastão da Cunha à Praça Severiano de Resende. Nome antigo: Beco da Romeira. A 14-9-1825 os vereadores desta localidade resolveram "que se pusesse em praça os consertos nas calçadas do Beco chamado da Romeira".
RUA PROFESSOR JOSÉ BATISTA DE SOUZA - Exerceu o cargo de secretário da Prefeitura de São João del-Rei. Antiga Muxinga. Limitava-se com os fundos da cadeia antiga, então localizada no Largo do Rosário. Muxinga significa surra. Acredita-se que ali eram açoitados os presos, surgindo a denominação.
RUA AURELIANO RAPOSO - Antiga Rua do Cassoco, localizada na subida da antiga Prainha. No local existiu, até recentemente, a cadeia pública desta cidade, conhecida pelo nome de Cadeia do Cassoco. O prédio, reformado com o apoio do povo, abrigam as Delegacias de Polícia. Em 1883 o "Arauto de Minas" noticiou a ocorrência de um conflito sangrento no Cassoco, crime "desvendado graças à atuação do correto Oficial de Justiça Januário de Azevedo".
RUA MARECHAL BITENCOURT - homenagem ao ilustre e bravo militar Marechal Carlos Machado Bitencourt, que tomou parte na Guerra do Paraguai. A 5-11--1897 faleceu no cumprimento do dever, no momento em que o Presidente da República, Prudente de Morais, recepcionava a tropa que lutara vitoriosamente em Canudos. Defendendo o Chefe Supremo das Forças Armadas de violento ataque de um sicário, tombou morto no local. Patrono da Intendência do Exercito. Já teve o nome de Rua Tiradentes. Trata-se da antiga Rua da Cachaça. Em seu testamento, com termo de abertura de 21-9-1779, Ana de Oliveira, preta forra, afirma que morava à Rua da Cachaça. Era viúva, sem filhos, de Manoel Pinto. Deixou libertos os escravos Manoel e Maria, aos quais instituiu herdeiros.
Em 24-12-1793 a Câmara determinava pôr em arrematação a calçada da Rua da Cachaça. Conforme consta dos "Autos de Devassa da Inconfidência Mineira" - volume 4° - 1981 - págs. 211 e 213, um taberneiro português residia na Rua da Cachaça. Chamava-se Manoel Moreira e prestou depoimento a 14-9-1789.
A 28-7-1826 João Batista de Almeida e Bernarda de Almeida Magalhães, filhos naturais de Francisco de Paula de Almeida Magalhães, compraram morada de casas térreas, situadas na esquina da Rua da Cachaça. A propriedade limitava-se com a nova rua de Alcântara (sic.), que desce do Largo do Carmo para a rua do Curral, atual Rua Marechal Deodoro. A 5-9-1834 ingressou na Irmandade do SS. Sacramento, Ana Lianor Raquel, moradora na Rua da Cachaça. Na inconstância da nomenclatura, parte da Rua do Comércio (atual Marechal Deodoro) já teve o nome de Rua Marechal Bitencourt.