A PROPÓSITO DA 5ª EDIÇÃO


DESTE LIVRO, ASSIM SE MANIFESTARAM:


"ULTIMA HORA" de 15-9-1956 - O fato do livro alcançar, dentro de pouco tempo, a quinta edição, diz bem de sua aceitação pelo público ledor. São realmente reminiscências vivas da velha cidade montanhesa, que Lincoln de Souza apresenta, com um estilo brilhante e colorido".

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"O GLOBO" de 15-9-1956 - "Lincoln de Souza acaba de lançar a quinta edição do seu "Contam que" , lendas da histórica e tradicional cidade mineira de São João del-Rei. O livro é ilustrado por desenhos de Armando Pacheco, segundo fotografias fornecidas pelo autor. Lincoln procurou, assim, registrar aquelas histórias sobre sua cidade natal, contadas pela "gente do tempo antigo" e que um dia poderiam se perder totalmente, ou desvirtuarem-se por demais. E por elas interpreta até o sentido do espírito profundamente religioso do povo mineiro, notadamente do sanjoanense, pois "a interferência de Deus, dos santos, do demônio e dos defuntos é decisiva na quase totalidade destas lendas". A requintada nova edição de "Contam que traz na capa o desenho da Ponte da Cadeia, na velha cidade".

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"DIÁRIO DE NOTÍCIAS" de 23-9-1956 - "Não é qualquer um livro que é editado cinco vezes no Brasil. Se isso está acontecendo a "Contam que" , coletânea de lendas da histórica e tradicional cidade de São João del-Rei, das velhas Minas Gerais, é porque o autor - Lincoln de Souza, poeta, repórter, escritor, empregou na pesquisa e narração dos episódios o melhor da sua técnica e do seu gosto."

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"DIÁRIO CARIOCA" de 23-9-1956 - "Veterano poeta e repórter, Lincoln de Souza nos apresenta, em 5ª a edição, Contam que... (Lendas da Histórica e Tradicional Cidade Mineira de São João del-Rei) pela Gráfica Olímpica Editora. D. F.

"Do texto não há senão louvor e sonhos de continuação - escreveu a propósito o folclorista e historiador Luís da Câmara Cascudo - Tudo ali me agrada na linguagem lépida e nítida, a precisão vocabular fixando definitivamente o tema, o encanto das escolhas dos assuntos".

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"A NOITE" de 20-9-1956 - "Acaba de ser exposto na montra das. livrarias o livro "Contam que..." em que o jornalista Lincoln de Souza coligiu, naquele seu estilo harmonioso e suave, algumas tradições de sua terra natal - a histórica São João del-Rei. Não se trata de um novo livro do escritor, em realidade. Mas, da reedição, mais cuidada ainda em linguagem e admiravelmente ilustrada por Armando Pacheco, de obra já consagrada por especialistas da envergadura de Gustavo Barroso e Luís da Câmara Cascudo. Lincoln de Souza é já um nome que dispensa elogios e a sua obra literária, desde "Águas Passadas" a "Flores Mortas", figura nas estantes de bom gosto. Em "Contam que" , que é de certo modo um livro de memórias, e em que as paisagens e as figuras que povoaram sua infância se acham fundamente gravadas, o jornalista-escritor atinge certamente um ponto bem alto de sua evolução intelectual".

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JOSÉ CONDÊ, no "Correio da Manhã", de 26-9-1956 - "Em prosa agradável, reuniu o autor uma série de histórias recolhidas na velha cidade mineira de São João del-Rei, que constituem, também, boa contribuição ao nosso folclore. "A Missa das almas", "A Casa da Pedra", "A Mula sem cabeça" e tantas outras são narrativas cheias de sabor popular. Aliás, a melhor prova do êxito do trabalho de Lincoln de Souza é esta quinta edição, que o autor enriqueceu com bonitos bicos de pena de Armando Pacheco".

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M. DIEGUES JUNIOR ("Diário de Notícias" de 30-9-1956) - "São João del-Rei tem muita coisa para ser vista e contada. Lincoln de Souza se incumbiu de conta-las. E no "Contam que nos fala de lendas da vetusta cidade mineira, de tão arraigadas tradições. Histórias conservadas na memória popular, lendas mantidas pela crônica viva, tradições que se vão repetindo, são em capítulos deste livro reconstituídas e recordadas por Lincoln de Souza, que nos oferece, desta forma, excelente contribuição para o conhecimento de aspectos folclóricos ou tradicionais de São João del-Rei".

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"O JORNAL" de 14-10-1956 - "Está em circulação a quinta edição de um livro deliciosamente mineiro do jornalista Lincoin de Souza, "Contam que . Trata-se de uma coleção de crônicas sobre lendas de São João del-Rei. Colheu-as o autor, não nos livros, para recontá-las, mas na melhor fonte - na boca do povo. Um trabalho, portanto, de pesquisa folclórica do mais alto valor, realizado com as cautelas e o bom gosto necessários".

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De ENEIDA, em seu "Encontro Matinal", no "Diário de Notícias", de 4-10-1956: "Outro livrinho é também de um amigo: Lincoln de Souza contando lendas da tradicional cidade mineira de São João del-Rei. Aqui passam santos, demônios, gente viva e gente morta, histórias que nasceram do nada e tomaram corpo através das idades, tudo narrado simples e docemente numa linguagem de poeta apaixonado. Chama-se "Contam que" o livro de Lincoln de Souza e como está na sua quinta edição, creio que não precisa mais de elogios. É bom a gente conhecer lendas das velhas cidades como São João del-Rei, com seus casarões sombrios, suas pedras que também contam histórias, suas ruas onde passaram, indo e vindo, os personagens das lendas.Quem gostar desse gênero de leitura, eis dois livrinhos - um de paraense, outro de mineiro - que agradam e prendem".

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"SHOPPING NEWS" de 14-10-1956 - "Contam que... 	Delícia, não gustativa, mas espiritual, a leitura das páginas de Lincoln de Souza. Poeta e prosador, jornalista que acompanha as luzes da cultura (dinâmica da civilização), produz encantadores e instrutivos livros. Tal este "Contam que" , lendas da cidade mineira de São João del-Rei. Acha-se na 5ª edição (Gráfica Olímpica). Demonstração eloqüente de que os leitores sabem escolher".

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TRIBUNA DA IMPRENSA" de 20-10-1956: "As lendas da cidade mineira de São João del-Rei foram reunidas, pelo escritor e jornalista Lincoln de Souza, num volume intitulado "Contam que" . Esse livro obteve merecido sucesso, tanto assim que a quinta edição acaba de ser publicada pela Gráfica Olímpica Editora.

Poeta e prosador, tendo, recentemente, publicado "Os Xavantes e a Civilização", de alto valor documentário, Lincoln de Souza apresenta, por assim dizer, uma sistematização das lendas mineiras através de uma cidade.

Desenhos de Armando Pacheco valorizam ainda mais esse volume, em que histórias fantásticas são narradas numa prosa ágil e saborosa".

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CELSO KELLY, (Seção "Letras e Artes") em "A NOITE" de 8-12-1956: . . . "Por isso, uma sensibilidade poética e uma vocação de pesquisador histórico - que ambas se reúnem nesse talentoso companheiro de trabalho, que é Lincoln de Souza - estariam destinadas a buscar, na tradição de São João del-Rei, algumas maravilhas de narrações, as ricas e variadas lendas, que, há tantos anos, habitam, envolvendo-a em sonhos, a histórica cidade mineira. Com objetividade, singeleza, emoção, Lincoln de Souza - que, à margem da literatura, é também um grande repórter - trouxe à letra de fôrma o que sobrevivia na alma popular de sua cidade de nascimento. "Contam que é o titulo desse documentário feliz, de essência folclórica, que entra na quinta edição. Que melhor prova do seu êxito?"

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BERILO NEVES, no "Jornal do Comércio" de 9-12-1956: "Ouvir o povo para, depois, lhe fixar os racontos em letra de fôrma - eis o método adotado pelo Sr. Lincoln de Souza para fazer este livro. É o velho método de Homero, posto em voga vinte e muitos séculos após... A região escolhida pelo autor é a de São João del-Rei, em Minas, das mais ricas, do ponto de vista histórico e folclórico, do nosso país. Nela nasceu o autor, que lhe consagra, por isso mesmo, natural afeto. Há uma delicadeza profunda nestas historietas, narradas com graça, apreendidas com inteligência".

O que há de diferente, e próprio, no excelente livro do Sr. Lincoln de Souza, é, ao lado de sua sensibilidade pessoal, a maneira discreta e elegante por que sabe contar as histórias recolhidas da boca do povo, O Sr. Lincoln de Souza é um narrador primoroso. Seu livro lê-se com agrado e encantamento crescentes".

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SALDANHA COELHO, em "Singra" de 21/27 de 12-1956: - . . ."Pela leveza de seu estilo e o pitoresco de suas histórias, "Contam que constitui leitura atraente e por certo do agrado do grande público".

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ARGAR RENAULT, em carta ao Autor - "O seu belo livro "Contam que constitui primorosa contribuição para o registro e a sistematização do estudo das lendas de nossa terra e, pela sua alta qualidade, está a exigir que você aprofunde o veio folclórico e acrescente novas páginas em futuras edições".

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ADELMAR TAVARES - em telegrama ao A. - "Graças te sejam, querido Lincoln, pelo teu livro de lendas, que estou lendo com o bem-estar de quem aspira uma rosa

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JORNAL DO BRASIL de 12-5-1957: "O autor reuniu, num volume de bolso de 85 páginas, doze lendas ou fatos que foram adquirindo formas de fantasia, recolhidas em São João del-Rei e tidas como oriundas daquela cidade mineira. A linguagem é simples, os contos curtos, os episódios fixados dentro de casarões e igrejas que ainda estão de pé".

"A relativa proximidade entre os fatos e o mito empresta á história um fascínio particular, porque o leitor percebe, sem maior esfôrço de investigação, onde termina a legenda para começar a lenda".

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ASTÉRIO DE CAMPOS, na GAZETA DE NOTÍCIAS de 15-5-1957: - "Tenho em mãos a quinta edição do livro -Contam que..., escrito por Lincoln de Souza, brilhante prosador, poeta e jornalista. A obra reflete a mesma personalidade, com uma finura de pensamento e de estilo que merece um estudo sincero e elevado. Suas lendas da histórica e tradicional cidade mineira de São João del-Rei seduzem a curiosidade e emocionam, poeticamente, os leitores. As frases do autor, ainda que tratem, não raro, de assuntos graves e sombrios, são filigranas de luz. Em meio de convulsões labirínticas do mundo em que vivemos, esse livro tem, no entanto, a aprazível frescura e amenidade de um oásis. A obra, lindamente impressa na Gráfica Olímpica Editora, do Rio, por suas feiticeiras narrativas, por seus atrativos intrínsecos e extrínsecos, desperta vivo entusiasmo e suscita uma reeleitura. Instrui e fascina, num estilo próprio e inconfundível. Lincoln só escreve o que sente e pensa. É um semeador de belos ideais".

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Embora não tratem de lendas são-joanenses, mas tão somente como expressão de reconhecimento às generosas referências feitas, pela imprensa, ao Autor, por dois dedicados e brilhantes amigos - J. Freire Ribeiro e Gentil Palhares - são transcritos, a seguir, os artigos que ambos escreveram, respectivamente, no "Correio de Aracaju", de 29-3-953 e no "Diário do Comércio", de São João del-Rei, de 22-9-1956.

De J. Freire Ribeiro: - "Por intermédio de José Maria Fontes, grande poeta, companheiro e amigo que aqui vive, perdido como um grão de ouro no sem fim das areias, soube que, dentro em breve, Lincoln de Souza - o joalheiro magnífico de "Berceuse" e "Jardins de Ouro e Névoa", lançará á luz mais um maravilhoso canto de sua sensibilidade tão alta, tão nobre, tão encantadora e tão pura. Podemos dizer que o novo livro de Lincoln de Souza será, no desespero asfixiante das horas aflitas que são o presente, um cântico embriagador acalentando as almas superiores, isto é, aqueles que, na miséria da vida sonham e conversam com os astros distantes que nos falam do amor. De longe, d'um passado lírico, vem a nossa amizade, - rio de prata que se constela dos violáceos nelumbros da saudade. Lincoln de Souza viu nascer os meus primeiros versos e aplaudiu os primeiros vôos do meu sonho adolescente, á procura do sol".

Lincoln de Souza voltou ao Rio, deixando Sergipe. Viajou outras terras, contemplou outros mundos, sentiu os tremores da Europa medrosa do futuro, no coração vibrante da "Cidade-Luz"... Buscou também as nossas seivas conversando com o Brasil - caboclo, desnudo ao sol, d'arco e flecha, vivendo nas tabas primitivas. Há poucos meses tive o prazer de abraçá-lo nesta cidade nossa... O mesmo artista, o mesmo homem, o mesmo "gentleman". Seu coração - o coração de Lincoln de Souza, não se deixara envolver pelos fumos da vaidade, pelas trevas da noite, pelo cabotinismo que empavona os medíocres. Quanta recordação me trouxe este encontro! Quanta festa, quanta alegria a vê-lo junto ao meu coração, dentro no meu lar sereno e calmo, onde, Deus louvado, até hoje o Simum não soprou!...

Retornando ao Rio, mandou-me o poema que ora transcrevo para os que me lêm e são, através dos aplausos que me enviam, conforto para o meu coração:

"BEDUÍNO: Que as bênçãos de Alá povoem de oásis e de estrelas os desertos da tua Vida; que a Bem-Amada companheira seja perenemente o canto de pássaro de tua tenda, a luz teus olhos, o luar dormente do teu coração; e que a Poesia, - invisível traço de união entre a terra e o céu - continui embalando as tuas horas coroadas de músicas e de sonhos!"

Caro Lincoln: Que a luz de Alá - a que se não apaga na tempestade - a luz eterna da eterna alvorada, jamais se afaste dos teus olhos, que penetram e sentem os mistérios da Beleza imortal!

Que os teus poemas sejam levados aos confins da Terra pela voz dos mares e dos ventos eternos; que o Anjo Asrael fuja do teu caminho e que a tua vida se elasteça no tempo, sob as bênçãos de Alá e que jamais te esqueças do beduíno que te escreve e aguarda, no teu novo livro, a colorida e maravilhosa mensagem da tua ternura e do teu coração!"

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Assim escreveu Gentil Palbares, amigo "ex corde", forte talento, residente em São João del-Rei, autor de um belo livro sobre a FER na Itália, onde atuou como destacado elemento do antigo 11.o R. 1., verdadeiro "self made man', que eu admiro e estimo sinceramente:

"Lincoln de Souza não é bem o tipo da espécie humana que eu imaginava e, só agora, lhe sendo apresentado, pude reparar.

Lidando com os índios, metido nas florestas ou nas matas densas, ao lado dos irmãos Meireles, esse são-joanense, há 35 anos ausente de sua terra natal, seria, no meu modo de ver, e como tal o imaginava, dessas criaturas enrijadas, a face tisnada, o bronzeado que caracteriza os que se entregam à vida exposta às intempéries. Para quem, como eu, se delícia com seus artigos em "A NOITE", nos quais nos fala de cobras, índios, rêdes, igarapés, foi entre surpreso e admirado, que verifiquei o engano em que eu incorria. E o Lincoln de Souza que eu agora fiquei conhecendo e que abracei é bem diferente daquele que eu de fato supunha. Figura simpática, atraente, de tez clara, o escritor são-joanense desfez por completo a minha impressão a seu respeito. Muito conhecido na sua terra natal, de todos admirado e por todos aplaudido, de mim somente tinha ele os aplausos e a admiração. É que, em 1920, quando eu batia às portas desta cidade, Lincoln de Souza aqui deixava a sua mãe e seus irmãos, para curtir a fase mais dura de sua vida, como escriturário da E.F.O.M., em Belo Horizonte. Eu chegava, menino ainda, e ele, já moço, partia para a batalha da vida, sustentáculo que era de sua mãe viúva. Daí o não ter conhecido essa criatura que se fez por esforço próprio, pela inteligência, pelo desejo de vencer, de subir, conquistar os conhecimentos e a elevação do espírito, para nos legar, como nos legará, as belezas da sua imaginação poética, a fulgurância da sua verve, a graça do seu estilo nos versos, na prosa, nas narrativas de suas lendas são-joanenses, na história das selvas, dos índios, da luta contra a natureza nas matas virgens que tem percorrido.

Escritor, jornalista, poeta, historiador, ora metido nas salas asfixiantes do jornal em que milita, ora se embarafustando mato a dentro, à cata de sensacionalismo jornalístico, Lincoln de Souza é, todavia, a despeito dos anos que o retém afastado de sua terra natal, um verdadeiro são-joanense. Lhano, afável, prende e encanta e tudo nele, em dizer que a vida dos grandes centros não lhe modificou o temperamento, não lhe mesclou a índole. Falando dos índios, dos sertões inóspitos que tem palmilhado na sua peregrinação de jornalista, recordando Maufrais, o aventureiro francês, falando dos irmãos Meireles, dos quais é admirador; do filme sobre a sua passagem pelas florestas desconhecidas e que o são-joanense deve assistir com orgulho; falando das cobras, dos mosquitos, considerando piores estes do que aquelas; rememorando os igarapés e a vida das selvas, a que por duas vezes já se expôs, não olvidou - é digno e é justo que aqui se diga e se exalte - a sua terra natal, a sua São João del-Rei. E com a sua prosa mansa, pausada e boa, recordou seus velhos tempos nesta cidade, onde ele, e é com acentuado orgulho que o diz, começou sua vida de moço pobre, de órfão de pai. Lembrou seus antigos professores, seus mestres, todos ainda bem vivos em sua memória assás fértil, moça, admirável. Não esquece nomes, não olvida as datas, e os fatos são-joanenses vêm á sua lembrança como se fossem vividos ontem, como se o tempo não tivesse avançado impetuoso e destruidor".

Lincoln de Souza, sobre ser jornalista, é amante das letras, da história, da literatura, dos livros; é homem do pensamento, da palavra fácil, da elegância no falar e no escrever, porém há nele algo que o torna mais admirável: a simplicidade, a modéstia, predicados que caracterizam os verdadeiros homens da sua cultura e do seu saber. Conversar com êsse sanjoanense culto, com essa criatura de cérebro atilado, irrequieto, vibrátil, extraordinariamente vivo, é algo que agrada e prende, é ter diante de nós uma enciclopédia, é vasculhar a história, reter nas mãos e no cérebro, a um só tempo, o gênio e a obra do Brasil virgem, com a poesia das paisagens e com seus perigos naturais; é suspirar a donzela na leitura dos versos, é deleitar-se o curioso no estudo da obra e da vida nativista. É, também, nessa época de descaso pelas belezas do espírito, quando se fala e só se cuida de política, um refrigério para os corações revoltados, uma esperança e um consolo, enfim, para a humanidade que se debate na intolerância, no erro, na ambição, na inveja, chafurdando-se na lama de suas próprias imperfeições".

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Críticas e Dúvidas

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